EDITORIAL
O 1º de Maio é mais do que uma data histórica. É um símbolo internacional de luta, unidade e progresso social. Instituído em 1889, em memória dos mártires de Chicago, representa a força transformadora da mobilização dos trabalhadores por direitos fundamentais — como a jornada de 8 horas, conquistada com coragem e sacrifício.
Em Angola, o Dia Internacional do Trabalhador passou a ser celebrado com a Independência Nacional, afirmando-se como um momento de reconhecimento, reflexão e reivindicação. Sob a liderança do Presidente António Agostinho Neto, a primeira celebração oficial em 1979 marcou o compromisso do Estado com os direitos dos trabalhadores, reforçando o foco do trabalho na construção do país.
Hoje, o 1º de Maio mantém-se como uma ocasião para reafirmar esse compromisso. Relembramos o papel essencial dos trabalhadores no desenvolvimento de Angola, homenageando os que, no passado e no presente, deram voz às legítimas aspirações laborais.
O acto nacional promovido em 2023, no Uíge, com a participação conjunta das principais centrais sindicais e a homenagem ao sindicalista Pascoal Luvualo, é um exemplo da relevância da concertação e do diálogo social para a construção de um futuro mais justo.
O MPLA, sob a liderança do Camarada Presidente João Lourenço, reconhece o valor do trabalho como base para a justiça social e considera o 1º de Maio uma oportunidade para renovar o empenho em políticas que promovam o emprego, a equidade no mundo laboral e a dignidade de todos os que trabalham por Angola.
Que este 1º de Maio de 2025 fortaleça o espírito de solidariedade e inspire o contínuo avanço dos direitos dos trabalhadores.